Ouvirá o Mundo o que nunca viu, lerá o que nunca ouviu, admirará o que nunca leu, e pasmará assombrado do que nunca imaginou.
Padre António Vieira, História do Futuro

Seomara Buttuller da Costa Primo

sábado, 25 de maio de 2013

ATIVIDADE DE ESCRITA CRIATIVA


ProfªMaria Teresa Goucho

11ºano turma1
Português

Unidade- Cesário Verde, um poeta da modernidade


ATIVIDADE:
Acróstico: escrita criativa, tendo como ponto de partida a análise do poema Contrariedades de Cesário Verde.
Os alunos podiam escrever até três palavras em cada linha.


CONTRARIEDADES

Anne Binotto
Cleusa Reis
Diana Cabral
Eliany Pina
C
Cogito sobre
C
Contrariedades?
C
Como estou calma!
C
Contra a rendição,
O
ontem.
O
Outrora, talvez!
O
Olho para ti
O
o poder!
N
Nada me
N
Notam-se
N
naturalmente e rio-me.
N
Na sociedade atual,
T
traz à
T
Tantas,
T
Tu brilhas intensamente.
T
tempestuosamente
R
razão.
R
rigorosamente
R
Rápido esmorece
R
republicana,
A
Algo me
A
alternadas.
A
a alegria sentida!
A
a parcialidade inviabiliza
R
rasga,
R
Recordo,
R
Rasgo essa imagem,
R
responsabilidades individuais,
I
incontrolavelmente,
I
infelizmente,
I
imediatamente, e choro.
I
intelectualidades
E
emparelhando o
E
esta
E
Eu não aguento…
E
empenhadas
D
dever e o
D
dor de
D
Dói-me a alma.
D
de todo o mundo.
A
amor.
A
alma
A
Alguém me viu
A
Ambiente saudável e
D
Depois,
D
de quem
D
de longe e
D
diversidade cultural
E
encontro-me
E
esteve sozinha.
E
enterneceu-se!
E
emprestam apoio aos
S
sozinha.
S
Sempre!
S
Saudades tuas…
S
socialmente desfavorecidos.
 Anne Binotto 
Cogito sobre ontem. Nada me traz à razão. Algo me rasga, incontrolavelmente, emparelhando o dever e o amor. Depois, encontro-me sozinha.


Cleusa Reis
Contrariedades? Outrora, talvez! Notam-se tantas, rigorosamente alternadas. Recordo, infelizmente, esta dor de alma de quem esteve sozinha. Sempre!


Diana Cabral
Como estou calma! Olho para ti naturalmente e rio-me. Tu brilhas intensamente. Rápido esmorece a alegria sentida! Rasgo essa imagem, imediatamente, e choro. Eu não aguento… Dói-me a alma. Alguém me viu de longe e enterneceu-se! Saudades tuas…


Eliany Pina
Contra a rendição, o poder! Na sociedade atual, tempestuosamente republicana, a parcialidade inviabiliza responsabilidades individuais, intelectualidades empenhadas de todo o mundo. Ambiente saudável e diversidade cultural emprestam apoio aos socialmente desfavorecidos.
  



CONTRARIEDADES

Hugo Faria
Jecira Gomes
Jéssica Silva
João Filipe
C
Comi um bolo
C
Cantam no chiado!
C
Como sou bipolar,
C
Critica por enviarem
O
ontem,
O
Oiço-os da varanda.
O
ora estou
O
olhares sedutores, quando
N
na
N
Não percebo!
N
nervosa, ora me
N
não o ouvem.
T
Tasca do
T
Tal insatisfação humana
T
torno tontamente feliz.
T
Tira-me do sério
R
Rui. Reclamei
R
repugna-me a alma,
R
Realmente não sei!
R
respirar o mesmo
A
a qualidade
A
afeta minha calma!
A
A minha alma
A
ar que esta
R
rasca do bolo.
R
Realmente cantam mal.
R
revela-se muito
R
rapaziada!
I
Indiferente, o
I
Incrível!
I
inquieta e
I
Isto não
E
empregado não me
E
Estou cansada,
E
estranhamente
E
é correto.
D
dava qualquer
D
desisto.
D
desorientada.
D
Dirijo-me a eles,
A
atenção, pois jogava
A
Agora sinto-me enraivecida,
A
Às vezes,
A
angustiado.
D
dados
D
desesperada.
D
digo para mim:
D
Dedico o meu
E
entre os amigos
E
Escondo-me na cama
E
és
E
esforço a
S
silenciosos.
S
sem outra opção.
S
surpreendente!
S
segurar tais fúrias…




Hugo Faria
Comi um bolo ontem, na Tasca do Rui. Reclamei a qualidade rasca do bolo. Indiferente, o empregado não me dava qualquer atenção, pois jogava dados entre os amigos silenciosos.


Jecira Gomes
Cantam no chiado! Oiço-os da varanda. Não percebo! Tal insatisfação humana repugna-me a alma, afeta minha calma! Realmente cantam mal. Incrível! Estou cansada, desisto. Agora sinto-me enraivecida, desesperada. Escondo-me na cama sem outra opção.


Jéssica Silva 
Como sou bipolar, ora estou nervosa, ora me torno tontamente feliz. Realmente, não sei! A minha alma revela-se muito inquieta e estranhamente desorientada. Às vezes, digo para mim: és surpreendente!


João Filipe 
Critica por enviarem olhares sedutores, quando não o ouvem. Tira-me do sério respirar o mesmo ar que esta rapaziada! Isto não é correto. Dirijo-me a eles, angustiado. Dedico o meu esforço a segurar tais fúrias…









CONTRARIEDADES

Klaus Farias
Mauro Almeida
Miguel Coxe
Nilton Pereira
C
Com dores,
C
Contra o governo,
C
Comecei por recordá-lo
C
Contra as pessoas,
O
ontem estava
O
o povo luta
O
ou, também, esquecê-lo.
O
os animais lutam,
N
na
N
nas manifestações e,
N
Nesse mar errante,
N
nitidamente
T
Tasca do
T
todos juntos, vencê-los-emos!
T
tinha deixado silêncios,
T
todos com
R
Rui, mas
R
Riem os políticos
R
ruídos no mundo.
R
rancor e desconfiança.
A
antes, ele
A
antes de nós
A
Ah! No cais,
A
Amanhã será um
R
riu-se da minha
R
reagirmos contra eles.
R
revi-lhe o grisalho,
R
rico dia, pois,
I
incapacidade de beber
I
Impossível é sermos
I
invulgar bigode.
I
impacientes, as pessoas
E
erva-doce com caipirinha.
E
enganados,
E
Em tempos, jovem
E
estonteadas irão,
D
Dose dupla!
D
derrotados por eles…
D
dinâmico, mágico, sonhador,
D
definitivamente,
A
Antes, alcoólico
A
Andam sempre baralhados,
A
agora, cansado, esquecido…
A
adivinhar o pensamento
D
desesperado, bebia no
D
debitando alguns dilemas
D
Destino cruel!
D
dos animais,
E
Eliany Café
E
e não encontrando
E
Ei-lo agora: homem
E
elaborando um plano
S
sensacionais doses triplas!
S
soluções
S
sem pátria. Só!
S
sensacional.



Klaus Farias
Com dores, ontem estava na Tasca do Rui, mas antes, ele riu-se da minha incapacidade de beber erva-doce com caipirinha. Dose dupla! Antes, alcoólico desesperado, bebia no Eliany Café sensacionais doses triplas!


Mauro Almeida
Contra o governo, o povo luta nas manifestações e, todos juntos, vencê-los-emos! Riem os políticos antes de nós reagirmos contra eles. Impossível é sermos enganados, derrotados por eles… Andam sempre baralhados, debitando alguns dilemas e não encontrando soluções.


Miguel Coxe
Comecei por recordá-lo ou, também, esquecê-lo. Nesse mar errante, tinha deixado silêncios, ruídos no mundo. Ah! No cais, revi-lhe o grisalho, invulgar bigode. Em tempos, jovem dinâmico, mágico, sonhador, agora, cansado, esquecido…Destino cruel! Ei-lo agora: homem sem pátria. Só!


Nilton Pereira
Contra as pessoas, os animais lutam, nitidamente todos com rancor e desconfiança. Amanhã será um rico dia, pois, impacientes, as pessoas estonteadas irão, definitivamente, adivinhar o pensamento dos animais, elaborando um plano sensacional.

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